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Tio mostra quarto de Bernardo e diz que menino tinha vida ‘confortável’

 
Estou mostrando à imprensa com toda a liberdade. A intenção é mostrar como era a vida do Bernardo aqui dentro, com todo o conforto, mostrar todos os elementos da casa. Tinha TV, ar-condicionado, computador. Ele tinha uma vida confortável, de pai para filho, afirmou Paulo.Não houve desleixo por parte dele. Tudo que ele queria o pai dava. Era um tratamento digno de pai para filho, ressaltou.
 
Sobre o envolvimento de Leandro na morte do filho, Paulo voltou a dizer que acredita na inocência dele.Pelo que estamos vendo não há provas contra ele. Jamais faria isso. Acredito na inocência do Leandro, resumiu.Bernardo foi encontrado morto no dia 14 enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, no Noroeste do estado, a cerca de 80 km de Três Passos, onde morava com a família. Ele estava desaparecido desde 4 de abril.
 
Perda da guarda e bloqueio de bens
A Justiça do Rio Grande do Sul determinou neste sábado (26) que a filha do médico Leandro Boldrini e da enfermeira Graciele Ugulini, presos por suspeita de participação na morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, fique com uma tia. No dia anterior, a Comarca de Três Passos havia retirado de Leandro e Graciele o poder familiar sobre a filha.
"A nossa preocupação é proteger essa criança, que é inocente diante da tragédia, e precisa ser transmitido à ela valores de fraternidade e dignidade humanas", afirmou a promotora Dinamárcia Maciel.
 
Outra decisão judicial, que acolheu um pedido do MP, decretou o bloqueio total dos bens do médico Leandro Boldrini. Segundo o juiz Marcos Luís Agostini, da 1ª Vara Judicial de Três Passos, a determinação é necessária até que seja esclarecido qual patrimônio pertencia a Bernardo, após a morte da mãe dele, Odilaine Uglione Boldrini. A mulher, segundo a polícia, cometeu suicídio em 2010.
 
G1

Redação

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