O Bem Estar desta segunda-feira (28) entrou no corpo humano para explicar de onde vem tanto barulho. Para isso, teve a participação da pediatra Ana Escobar, do clínico geral Antônio Carlos Lopes, e a ajuda de uma nova ferramenta tecnológica, uma mesa holográfica em 3D que ilustrou o que acontece lá dentro do corpo.
O sistema respiratório é o que mais produz sons no corpo humano. A começar pela própria respiração, que fica bem mais barulhenta quando estamos ofegantes por algum motivo. A respiração também se torna mais perceptível quando estamos com o nariz entupido ou quando o pulmão fica mais cheio de secreção. Em caso de gripe, a pressão dentro da cabeça também faz tapar o ouvido, e ouvimos um estalo.
Outros barulhos que esse sistema faz e podem ser sintomas de doenças são a tosse e o ronco. O ronco, quando exagerado, pode indicar apneia do sono. No caso da tosse, é preciso reparar se ela é seca ou vem acompanhada de catarro, pois cada sintoma pode indicar uma doença diferente.
Do sistema digestório vêm alguns dos sons que mais nos incomodam. Quando comemos, ingerimos ar junto com a comida. Isso, além dos gases que cada alimento contém, provoca uma reação natural, que é a saída desses gases pela boca: o arroto. No intestino, muitas vezes é possível ouvir a comida se movimentando, e esse barulho pode ser ainda maior quando a pessoa está com gases. O que nos leva ao último barulho, que pode ou não vir acompanhado de mau cheiro: a flatulência ou pum, em português bem claro.
O coração, quando fica acelerado, também pode ser ouvido. Isso só é normal em caso de susto ou grande esforço físico. Caso contrário, é melhor ver um médico.Quanto aos ossos, é melhor evitar estalar o tempo todo. Nos dedos, o excesso de atrito que o estalo representa pode levar a algum processo inflamatório. Nos joelhos, o barulho pode não ser nada, mas pode também ser sinal de inflamação, então é sempre bom consultar um especialista.
G1/BEM ESTAR