O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) está na fase final de transição para o mercado livre de energia elétrica, com previsão de início da operação no novo modelo já em agosto. A medida abrange 15 unidades da instituição e deve gerar uma economia de até 40% nos custos com energia elétrica. Atualmente, o órgão finaliza a assinatura de contratos com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e com a Energisa Mato Grosso, além da instalação dos medidores adequados.
A mudança é resultado de um Termo de Cooperação firmado em abril com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), que permitiu a contratação de serviços especializados para fornecimento no Ambiente de Contratação Livre (ACL). No novo modelo, o MPMT poderá negociar diretamente com fornecedores, conquistando maior autonomia na gestão energética. Entre as unidades contempladas estão a sede da Procuradoria Geral de Justiça, promotorias da capital e de municípios como Sinop, Rondonópolis, Cáceres e Várzea Grande.
Durante reunião técnica realizada na última quarta-feira (9), representantes do MPMT e da Seplag discutiram os últimos ajustes do processo. O engenheiro eletricista Celso Hugueney de Melo, chefe do Departamento de Engenharia do MPMT, destacou a importância da parceria com o governo estadual: “Esse modelo proporciona maior autonomia na gestão do consumo e permite buscar soluções mais eficientes e econômicas para o fornecimento de energia elétrica”.
Para o procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca Costa, a iniciativa representa um avanço na administração pública. “A economia prevista de até 40% nos custos com energia permitirá que o MPMT redirecione esses valores para outras áreas estratégicas, fortalecendo ainda mais a atuação institucional em benefício da sociedade mato-grossense”, afirmou. A iniciativa está alinhada ao compromisso do órgão com eficiência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos.