O Bluefin-21, submarino autônomo, seguirá buscando pistas da caixa-preta do Boeing da Abbott disse que a operação entrará em uma nova fase que centrará os esforços no leito marinho, já que considera "improvável" achar restos flutuando no mar mais de sete semanas depois de se perder o contato com o avião.
"Tenho a obrigação de dizer que é muito pouco provável que, a esta altura, consigamos encontrar destroços da aeronave na superfície do oceano (Índico)", disse a respeito do avião da Malaysian Airlines desaparecido em 8 de março com 239 pessoas a bordo.
"Nesta etapa, após 52 dias de busca, a maior parte do material teria afundado", disse Abbott que admitiu que até o momento não foram encontradas provas materiais que verifiquem a presença do avião na região.
De acordo com Abott será necessário intensificar a busca submarina ao "humanamente possível".
"Se for necessário, teremos que rastrear (o fundo do mar) de toda a zona provável do acidente, que é de aproximadamente 700 quilômetros por 80 km", disse o chefe de Governo ao ser questionado sobre as dimensões da área de busca.
A busca submarina continuará sendo realizada com o submersível não tripulado Bluefin-21, que rastreou sem sucesso cerca de 400 km quadrados de leito marinho na zona onde foram detectados quatro sinais parecidos aos de uma caixa-preta.
Abbott também disse que será contratada uma empresa especializada neste tipo de tarefas e que a Austrália buscará a contribuição de outros países envolvidos na operação de busca.
G1