Na ocasião, também foi aprovada a resolução que autoriza o diretório estadual tenha autonomia para debater com as siglas da base aliada. O documento aprovado ainda prevê prioritariamente a reeleição da presidenta Dilma Roussef (PT) e a unidade na busca por uma aliança com os partidos aliados, além de dispor sobre a possibilidade de apoiar a candidaturas majoritárias de outras legendas.
Durante o encontro duas propostas de resolução foram colocadas em votação, uma delas defendida por aliados de Lúdio Cabral e outra da Corrente Novo Brasil. A segunda tese foi aprovada por 97 votos contra 71.
"O PT MT vincula as alianças no âmbito estadual ao objetivo prioritário da composição de um palanque único de apoio exclusivo à reeleição da Presidenta Dilma. O arco de aliança prioritário para o PT realizar as coligações majoritárias e proporcionais, decorrente da diretriz acima, é a base de apoio aos Governos Dilma e Silval Barbosa, formada pelo PMDB, PR, PSD, PP, PROS, PCdoB, PRB e PSC. Tendo como premissa a construção de candidaturas no interior do arco de aliança, em um ambiente de dialogo e entendimento político, o PT MT admite a possibilidade de apoiar candidaturas majoritárias de outro partido", diz a resolução aprovada.
O evento foi prestigiado pelos deputados federais Carlos Bezerra (PMDB) e Valtenir Pereira (PROS). Durante a abertura, o deputado estadual Ademir Brunetto (PT) defendeu a homologação da candidatura de Ludio, que lidera as pesquisas e é o melhor nome para o momento.
"Não tenho dúvida que o PT de Mato Grosso, com toda experiência que adquiriu e vai ter a clareza para fazer o melhor por este projeto de continuarmos no comando do país", afirmou o deputado estadual Alexandre César.
O deputado federal Ságuas Moraes solicitou que no máximo em 30 dias haja una definição do grupo aliado, para garantir o fortalecimento do nome escolhido.
Ao final do encontro, o presidente do partido, Willian Sampaio salientou que a sigla tem bons nomes em condições de disputar o governo e o Senado, mas pontuou que o partido não fechou as portas para uma aliança e nem apoio a candidatos de outros partidos.