De acordo com o delegado chefe da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), Jefferson Lisboa, os acusados tinham uma gráfica em Goiás onde eram impressos os boletos falsos. A quadrilha, que agia há pelo menos um ano e era monitorada há seis meses, emitia cerca de 300 boletos falsificados por semana, período em que arrecadavam até R$ 100 mil.
Os criminosos alteravam o código de barras e usavam a logomarca de instituições bancárias. Segundo Lisboa, ao falsificar os boletos, o nome do beneficiário era diferente da instituição da logomarca, o que comprova a falsificação. O dinheiro era desviado para uma conta em Minas Gerais. A policia ainda não sabe como os dados dos devedores chegaram até o grupo. A suspeita é que eles tivessem informantes dentro das instituições bancárias.
AGENCIA BRASIL