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Érika Hilton emprega maquiadores no seu gabinete

A deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) empregou dois maquiadores em seu gabinete. Ronaldo Cesar Camargo Hass e Índy Cunha Montiel da Rocha trabalham desde maio de 2024 com a parlamentar e recebem, respectivamente, R$ 9.678,22 e R$ 2.126,59.

Nas redes sociais, tanto Hass como Rocha divulgam o trabalho como maquiadores, com a congressista aparecendo constantemente em publicações. Hass acompanhou Hilton em Paris (que foi à Europa a convite do Parlamento Europeu) para um show da cantora Beyoncé no fim de semana. A informação da contratação dos maquiadores foi noticiada pelo site Metrópoles e confirmada pelo Estadão.

Segundo a deputada, ambos exercem funções como secretários parlamentares, como “atuação na pauta LGBT e de cidades”, “articulação com movimentos sociais”, “interlocuções das mais diversas áreas” e “acompanhamento nas comissões” em Brasília e em São Paulo, além de prestar serviço estético.

“Ambos os meus assessores são assessores com qualidade, são maquiadores sim, ótimos maquiadores, mas não são apenas maquiadores. São duas pessoas LGBTs com formação profissional, com graduação, que atuam em pautas importantes para o meu mandato”, afirmou a deputada.

Ela disse que os conheceu pelo trabalho com maquiagem e que foram contratados por serem “amigos” dela, “da comunidade”.

O trabalho de secretariado parlamentar é regulamentado por ato da mesa da Câmara. O texto, de 1997, diz que o cargo “tem por finalidade a prestação de serviços de secretaria, assistência e assessoramento direto e exclusivo nos gabinetes dos deputados para atendimento das atividades parlamentares específicas de cada gabinete”.

Procurado, o gabinete de Érika Hilton enviou imagens dos dois assessores acompanhando a deputada em atividade legislativa em Brasília e São Paulo.

Representação

A oposição na Câmara reagiu e anunciou que irá protocolar representação no Conselho de Ética da Câmara, por quebra de decoro parlamentar e outra representação junto ao Ministério Público Federal por possível prática de improbidade administrativa e crime de responsabilidade.

Estadão Conteudo

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