A magistrada acolheu o pedido de reconsideração formulado pelo vereador e presidente da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, Toninho de Souza (PSD), autorizando a votação em plenário.
Em sua decisão, Maria Aparecida que João Emanuel mentiu ao alegar que não tinha recebido cópia do CD em que ele aparece supostamente negociando fraudes em processo licitatório da Câmara e ainda disse ter sido induzida ao erro pela defesa do parlamentar. Leia Mais
Defesa
Rodrigo Cyrineu, advogado de defesa de João Emanuel, disse ainda não ter sido notificado sobre a realização da sessão extraordinária. “Não basta convocar, a defesa precisa ser notificado, o que não ocorreu até agora”, afirmou ele.
Cyrineu ressaltou ainda que apesar de a sessão ter sido convocada para as 9h, deve ser respeitado o prazo mínimo de 24 horas para a realização da votação. “Estou vendo que ele (Júlio Pinheiro) convocou para as 9h, mas esse horário a sessão já não pode ocorrer porque o prazo de 24 após a notificação tem que ser respeito”, sustentou o advogado.
Ainda assim, ele afirmou que, caso receba a notificação ainda hoje, ele irá fazer a sustentação em plenário amanhã, ainda que não seja nesse horário ‘estipulado’ pelo presidente da Casa.
Já o vereador João Emanuel não deverá comparecer a sessão.