Segundo informações do Instituto Médico Legal (IML), Ana Eunice teve falência múltipla de órgãos e parada cardiorespiratória. No último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam) na segunda-feira (21), ela tinha apresentado piora do quadro clínico devido a quadro de infecção grave de origem pulmonar, necessitando da manutenção de três suportes artificiais de vida (respiratório, renal e uso de droga vasoativa). A vítima deu entrada no hospital com politraumatismo, contusão pulmonar, além de várias fraturas nas costelas. A mãe da servidora pública também morreu no acidente.
Duas pessoas permanecem internadas. Uma outra mulher, de 52 anos, que estava internada no Pronto-Socorro Platão Araújo, em estado estável, foi transferida para uma unidade particular. A vítima teve fratura exposta na perna esquerda e passou por procedimento cirúrgico para implantar um fixador.
Uma criança de dez anos também está internada e apresenta quadro estável, mas ainda sem previsão de alta hospitalar. Ela teve uma fratura exposta na perna direita, passou por cirurgia e está no Pronto-Socorro da Criança da Zona Oeste.
Acidente
O acidente envolveu quando um carro de som que participava de uma procissão na tarde de Sexta-Feira Santa perdeu o controle e atingiu fiéis. Três pessoas morreram no dia do acidente, duas morreram no local e outra quando era levada ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do bairro Alvorada.
O acidente ocorreu por volta de 17h, na Zona Centro-Oeste da capital. Segundo informações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a colisão resultou em 11 vítimas.
O motorista, segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), não podia dirigir caminhões por ter CNH da categoria B, destinada apenas à condução de carros de passeio. O Detran informou ainda que o veículo foi modificado ilegalmente. Ele foi preso após o acidente, mas foi solto após pagar fiança.
G1