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Veiga usa experiência de dois Mundiais pelo Palmeiras para ajudar mais jovens: ‘Jogo mental’

O Palmeiras embarca no começo da próxima semana para os Estados Unidos, onde buscará a inédita conquista de um título mundial. Com a experiência de já ter defendido o clube em duas edições da sonhada competição, o meia Raphael Veiga se tornou um auxiliar de Abel Ferreira na hora de orientar os mais jovens.

O meia esteve nas edições de 2020/2021, quando a equipe fracassou nas semifinais diante do Tigres (perdeu de 1 a 0) e também na disputa do terceiro lugar, caindo nos pênaltis para o Al Ahly, e se destacou no ano seguinte, em novo encontro com os egípcios, com 2 a 0 na semifinal, e dura decisão diante do Chelsea, perdida na prorrogação, por 2 a 1.

“Disputei dois Mundiais, já pude fazer gols (dois), então, de novo, fico feliz por ter vivido isso. Acho que hoje eu chego mais preparado do que nos outros, por tudo que eu passei, essa bagagem ajuda. E, como sempre fazemos, estamos dispostos a ajudar no que precisar”, ressaltou. “Aqui todo mundo já viveu muita coisa no futebol, (o time) é muito experiente. Quem ainda não jogou o Mundial também vai conseguir lidar com a parte emocional, o campo. Estou ansioso para chegar lá logo, gosto desses momentos assim, então estou muito feliz e motivado com isso”, seguiu.

A estreia do Palmeiras ocorre no dia 15 contra o português Porto, em Nova Jersey, depois a equipe encara o egípcio Al Ahly e o local Inter Miami. Apesar de o grupo não ser tão forte, Veiga não esconde qual a parte que pode ajudar os novatos e cobra foco na parte psicológica.

“Na minha opinião, é um campeonato diferente do que estamos habituados. Acho que também o nível aumenta pelos times que vão estar lá. É um jogo muito mental, você tem de estar muito bem preparado mentalmente porque qualquer espaço, qualquer detalhe que você erre, às vezes pode sair um gol”, listou Veiga.

Apesar das dificuldades, o otimismo impera no Palmeiras. “Estamos muito motivados, sabemos da capacidade do nosso time, como já provamos nos últimos anos. Faremos o nosso melhor, com certeza vamos competir muito, criar muita dificuldade também e espero sair de lá com um campeonato positivo para gente”, esbanjou confiança o jogador, que foi homenageado pelos 350 jogos pelo clube – já são 351 partidas jogadas.

“Nunca imaginei estar vivendo tudo isso, meu sonho sempre foi jogar um jogo com a camisa do Palmeiras. Então, esses 350 jogos representam muito para mim, é uma alegria muito grande saber que eu consegui chegar ao time do meu coração e jogar, ser campeão e ajudar”, exaltou. “Que venham mais vários jogos ainda, mais títulos, porque realmente eu sou muito feliz por viver aqui.”

Estadão Conteudo

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