Opinião

Dia dos Namorados: Qualquer Forma de Amor Vale a Pena 

No Dia dos Namorados, celebramos o amor — esse sentimento que dá sentido à existência e que pode se manifestar de formas infinitas, em todas as fases da vida. O amor verdadeiro não tem idade, não tem um único formato, nem se limita às imagens idealizadas. Ele nasce nos encontros improváveis, nos recomeços serenos, nas relações que florescem com o tempo. Como diz a canção: “qualquer forma de amor vale a pena.”( A frase “Qualquer forma de amor vale a pena” é uma citação da música “Paula e Bebeto”, composta por Milton Nascimento e Caetano Veloso). 

E de fato vale. Vale o amor jovem, cheio de descobertas, tanto quanto o amor maduro, que carrega a leveza da experiência. Vale o amor que acolhe, o que cuida, o que respeita. Vale o amor entre iguais, o que rompe padrões e o que se reinventa. Toda forma de amar que nasce do respeito, da liberdade e da entrega mútua merece ser reconhecida e celebrada. 

No entanto, vivemos tempos em que o amor, muitas vezes, tem sido confundido com posse, controle e violência. Vidas são marcadas, e por vezes destruídas, por relações desequilibradas que se disfarçam de afeto. Diante desse cenário, é urgente reaprendermos a amar verdadeiramente. Amar exige empatia, escuta, presença, respeito pelos limites do outro e por sua individualidade. 

Mais do que isso, precisamos ensinar as novas gerações o verdadeiro sentido do amor. Ensinar que amar não é dominar, não é exigir, não é aprisionar. É compartilhar, cuidar, crescer juntos. É saber ceder e também saber dizer não. É construir vínculos saudáveis, baseados na confiança e no diálogo. 

Neste Dia dos Namorados, que a celebração do amor vá além dos gestos simbólicos e se transforme em compromisso com relações mais humanas e respeitosas.  

Que possamos viver, e ensinar, amores que libertam, que acolhem e que transformam. Porque sim: qualquer forma de amor vale a pena. Desde que seja amor de verdade. 

Que o dia dos Namorados signifique sempre muitos dias de verdadeiro amor. 

Olinda Altomare é magistrada em Cuiabá e cinéfila inveterada, tema que compartilha com os leitores do Circuito Mato Grosso, como colaboradora especial.

Foto capa: WillSelarep/iStock

Olinda Altomare

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Olinda Altomare é magistrada em Cuiabá e cinéfila inveterada, tema que compartilha com os leitores do Circuito Mato Grosso, como colaboradora especial.

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