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‘Agressão à aluna foi premeditada’, afirma delegada da DDM de Limeira

 
A agressão à adolescente ocorreu na quarta-feira (9). A garota foi atacada no corredor por duas alunas do mesmo colégio e sofreu ferimentos no rosto, além de ter o cabelo cortado com uma tesoura. Para o pai, a jovem foi vítima da agressão por estar há pouco tempo na escola e ser bonita, o que teria causado inveja. Na quinta, a Justiça acatou pedido do Ministério Público (MP) para a internação das agressoras, que seguiam apreendidas na Seccional até as 11h30 desta sexta, e serão transferidas futuramente para a Fundação Casa.
 
"A agressão foi premeditada devido às ameaças anteriores que a jovem vinha recebendo. Isso já foi inserido no inquérito. Já em relação às gravações, nós ainda estamos apurando para dizer se essa denúncia procede ou não. Há uma eventual hipótese", disse Andréa. Ela se refere à fala do pai da menina, que diz que as agressoras e o grupo que filmou a briga haviam combinado tudo.
 
Segundo o pai, eles ficaram em pontos certos para gravar a cena. "O objetivo era cortar o cabelo dela e ferir o rosto com a tesoura, disse o jornalista. "O bando ao qual as meninas fazem parte já avisou que se a minha filha voltar, ela será agredida novamente", disse o pai, de 39 anos.
 
"Minha filha ainda não teve coragem de assistir aos vídeos da agressão. Não foi um apenas, foram vários. Os estudantes estavam em pontos estratégicos e filmaram a agressão da minha filha de vários ângulos", afirmou Roque Júnior. Segundo ele, a adolescente havia sido ameaçada uma semana antes da agressão e a direção da escola sabia disso. A delegada da DDM disse que ainda apura se houve ou não omissão da escola em relação ao caso.
 
Para evitar problemas, ele passou a buscar a garota na escola, mas não imaginava que ela pudesse ser espancada durante o período de aulas. Em entrevista à EPTV, a menina agredida disse que estava assustada, mas que gostaria de voltar a frequentar a Escola Estadual Castelo Branco, que fica no bairro Vila Cláudia, em Limeira. A família, no entanto, está temerosa em relação ao risco de novos ataques. "A transferência será melhor para ela. A própria Diretoria de Ensino relatou que não pretende permitir que ela volte à instituição", afirmou o pai ao G1.
 
G1

Redação

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