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Emae registra lucro líquido de R$ 34,4 milhões no 1º trimestre, aumento de 52,9% em um ano

No primeiro trimestre inteiro como uma empresa privada, a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) registrou um lucro líquido de R$ 34,4 milhões, aumento de 52,9% ante o reportado de janeiro a março de 2024.

A Receita Operacional Líquida (ROL) da companhia na primeira etapa de 2025 foi de R$ 148,5 milhões, redução de 2,9% ante o reportado em igual período do ano passado. De acordo com a companhia, o recuo decorre principalmente da linha de Receitas de Construção de Ativos de Concessão, que saiu de R$ 20,2 milhões para R$ 15,2 milhões. “Desconsiderando esse efeito, a receita permaneceu estável no comparativo anual”, afirmou em release.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 41,0 milhões no primeiro trimestre do ano, valorização anual de 39,5%. O ajuste exclui itens considerados pela companhia como não recorrentes: receitas de construção de ativos; gastos com Programa de Demissão Incentivada (PDI); contribuições extraordinárias ao plano de previdência complementar; e outras receitas e despesas operacionais.

De acordo com a presidente da Emae, Karla Maciel, os resultados demonstram frutos do trabalho desenvolvido já no curto prazo por meio da “reorientação estratégica voltada à valorização das nossas operações internas, à execução do plano de negócios e à expansão em novos mercados.”

O caixa e equivalentes totalizaram R$ 266,1 milhões no primeiro trimestre, redução de R$ 45,3 milhões em relação ao quarto trimestre de 2024 (R$ 311,3 milhões). “A variação reflete compromissos de curto prazo e alocações operacionais, mantendo-se em patamar confortável para suportar a estratégia da companhia”, pontuou a empresa ainda em release de resultados.

Plano de investimentos

Com a desestatização concluída em outubro do ano passado, a Emae anunciou, em fevereiro deste ano, estar em nova fase estratégica com investimentos que podem alcançar R$ 2,6 bilhões previstos até 2029 que passam pela modernização de usinas com ações que incluem retrofit, tecnologia e automação. Só nesta frente, os aportes somarão R$ 600 milhões nos próximos cinco anos.

A empresa também planeja participar dos leilões de Energia Nova, de Reserva de Capacidade e de Armazenamento que vêm sendo planejados pelo Ministério de Minas e Energia por meio de projetos greenfield, como a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Edgard de Souza, com potência instalada de 18 megawatts (MW).

Estadão Conteudo

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