O lucro líquido da Telefônica Brasil, dona da Vivo, cresceu 18,1% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, chegando a R$ 1,058 bilhão.
O aumento está relacionado ao crescimento das operações da companhia, impulsionado tanto pelo segmento móvel quanto pelo fixo, acompanhada de manutenção dos custos operacionais sob controle. A empresa também teve redução nas despesas financeiras, fruto do endividamento menor.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 8,1% na mesma base de comparação anual, indo a R$ 5,704 bilhões. A margem Ebitda teve uma melhora 0,7 ponto porcentual, para 39,6%.
A receita operacional líquida da Telefônica aumentou 6,2%, totalizando R$ 14,390 bilhões. O desempenho foi puxado pelo segmento móvel quanto pelo fixo cada um com altas também de 6,2%.
Os custos totais da operação cresceram 5,1%, para R$ 8,687 bilhões. Segundo a operadora, isso se deve ao impacto da inflação e às maiores despesas com a atividade comercial. A empresa citou ainda corte de 3,6% a provisão para devedores duvidosos, que ficou em R$ 384 milhões, graças a avanços nas ações de cobranças e execuções.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 569 milhões, o que representa uma redução de 17,1% em relação ao período anterior. Essa melhora se deu por menores despesas financeiras
relacionadas a litígios judiciais, bem como redução da dívida líquida.
A linha de depreciação cresceu subiu 10,4% em comparação ao 1T24, devido à revisão das vidas úteis e à depreciação acelerada de equipamentos de tecnologias legadas.
A linha de imposto de renda e contribuição social teve custo de R$ 360 milhões, aumento de 9,7% na comparação anual.
Os investimentos no trimestre foram de R$ 1,896 bilhão, leve queda de 0,3% na comparação anual, e destinados principalmente à expansão da rede 5G.
O fluxo de caixa livre atingiu R$ 2,124 bilhões, recuo de 10,7% na comparação anual, em função do maior consumo de capital.
A dívida líquida da Telefônica no fim do trimestre era de R$ 12,136 bilhões, recuo de 5,1%.