Chris Grey, porta-voz do Exército, que anunciou o resultado preliminar das investigações sobre o caso, não esclareceu se o pedido de licença foi ou não concedido pelas autoridades. Ele afirmou, porém, que os tiros foram efetuados em um espaço da base de Fort Hood que compreende dois quarteirões López teria dirigido a diversos pontos da base atirando a esmo nos militares que encontrava.
Autoridades militares haviam afirmado, na semana passada, que há evidências de que uma discussão intensa entre López e outros militares teria ocorrido antes de ele decidir abrir fogo.
De acordo com Grey, López deu mais de 35 tiros enquanto dirigia de um edifício a outro em um período de oito minutos. O tiroteio terminou quando ele saiu do veículo e foi confrontado por uma policial militar, que deu um tiro, mas não o atingiu. Então, de acordo com as investigações, López teria usado a pistola calibre .45 para atirar contra a própria cabeça.
Esse foi o terceiro tiroteio em uma base militar nos Estados Unidos nos últimos seis meses. Fort Hood, onde vivem 45 mil soldados e aviadores, além de milhares de funcionários civis, já foi palco de outro massacre por arma de fogos. Em 5 de novembro de 2009, 12 soldados e um civil foram mortos no mesmo local pelo ex-psiquiatra do Exército americano.
G1