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Comércio sente instabilidade econômica, diz CDL; geração de empregos em Cuiabá caiu pela metade no trimestre

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta semana apontam que o comércio foi o setor que mais absorveu os impactos da crise macroeconômica no país. Isso porque a geração de empregos no segmento despencou 121% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao ano anterior. Os números fazem com que empresários tenham cautela como palavra de ordem nestes primeiros meses de 2025.

Entre janeiro e março, o saldo entre admissões e demissões no comércio cuiabano ficou negativo em 83 postos. Já em Mato Grosso, o setor totalizou 1.741 postos de saldo no emprego formal – um desempenho -52% inferior ao realizado de janeiro a março de 2024. No Brasil, o único setor cujo saldo ficou negativo no primeiro trimestre do ano foi o comércio (-13.650 postos).

“Como principal atividade ligada ao consumo, o comércio, principalmente o varejo, é o primeiro setor a sofrer com as variações da economia. 2025 tem sido marcado por muita insegurança no mercado internacional, devido ao ‘tarifaço’ dos Estados Unidos. Além disso, a alta taxa de juros no Brasil e a conjuntura política trazem mais dúvida para o empresariado”, analisou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Júnior Macagnam.

Em março, Cuiabá somou no total 428 empregos formais de saldo entre demissões e admissões (-70,58% de variação em relação a fevereiro). Na análise estadual, a queda mensal foi bem maior: -455,92%, relativa ao saldo de -3.544 postos. A região Centro-Oeste registrou -75,17% de oscilação no mês e, o Brasil, -70,83%.

João Freitas

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