Um retrato computadorizado que ajudou na prisão do suspeito foi divulgado na quinta-feira (3). A imagem foi produzida com ajuda de computador a partir de cenas de vídeos registrados por câmeras de segurança de prédios da região.
Até por volta das 18h, o detido estava sendo interrogado pelo delegado do 5º Distrito Policial. Ele deve ser transferido ainda nesta noite para a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os investigadores que acompanham o depoimento dizem que o detido já confessou participação no crime.
Hipóteses
Até a prisão do suspeito, a principal linha de investigação avaliada pela polícia é que o homem que teve o corpo esquartejado tenha sido vítima de uma vingança, com a participação de várias pessoas.
A família de um desaparecido, de 50 anos, procurou a polícia na segunda-feira (31). Os parentes disseram que ele desapareceu em 22 de março. Um dia depois, partes de um corpo foram encontrados em Higienópolis.
A família já fez exames de DNA para ajudar na identificação do corpo e deu à polícia pistas do que pode ter provocado a morte.
Na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os parentes viram a foto da reconstituição feita por computador da cabeça deixada por um homem no meio da Praça da Sé, na última quinta-feira (27). A imagem ainda não foi divulgada.
Segundo a polícia, a família apontou que há semelhanças com o desaparecido e por isso concordou em fazer o exame de DNA.
A família também contou para a policia que o homem se encontrava com uma mulher, no Centro da cidade, e que tinha decidido acabar com o relacionamento. Os parentes suspeitam que a mulher, inconformada com o fim dos encontros, possa ter encomendado o assassinato e armado uma emboscada para se vingar dele. Ela ainda não foi identificada.
A polícia procura outros dois suspeitos: o que foi visto puxando um carrinho de feira em Higienópolis e o que aparece em gravações do sistema de videomonitoramento da GCM deixando a cabeça na Praça da Sé.
Pela comparação dos cortes e pelo tipo sanguíneo, o Instituto Médico-Legal (IML) já concluiu que a cabeça e o corpo são da mesma pessoa. Falta só o exame de DNA.
Os exames que vão revelar se a vítima é o parente desaparecido da família que cedeu material genético devem ficar prontos em 20 dias.
Quem tiver informações sobre algum suspeito de ter cometido o crime pode ligar para o Disque-Denúncia, no número 181. Não é preciso se identificar.
G1