Mix diário

PSOL pede a governo Lula crédito extraordinário de R$ 6,3 bi para cobrir fraude do INSS

A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) apresentou na quarta-feira, 23, um pedido de indicação ao governo Lula sugerindo a abertura de um crédito extraordinário no valor de R$ 6,3 bilhões para ressarcir aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vítimas de um esquema fraudulento de descontos indevidos.

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na quarta-feira a Operação Sem Desconto, que investiga um esquema responsável por realizar descontos não autorizados de pensões e aposentadorias.

Além de ter derrubado o até então presidente INSS, Alessandro Stefanutto, demitido na quarta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a operação colocou sob suspeita 11 entidades.

De acordo com a PF, as cobranças indevidas ocorreram entre 2019 e 2024 e têm valor estimado, até o momento, de R$ 6,3 bilhões.

Na proposição, Melchionna justifica que, “diante da gravidade e da extensão dos danos causados, o Estado brasileiro – por meio do Ministério da Previdência Social – deve assumir a responsabilidade de viabilizar a restituição imediata dos valores indevidamente subtraídos dos beneficiários, sem prejuízo das medidas judiciais e administrativas cabíveis para responsabilização dos envolvidos e eventual ressarcimento aos cofres públicos”.

Estadão Conteudo

About Author

Deixar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Você também pode se interessar

Mix diário

Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional. Desta vez, o
Mix diário

Inflação global continua a cair, mas ainda precisa atingir meta, diz diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse que a inflação global continua a cair, mas que deve