Mix diário

Bolsas da Ásia fecham em alta com esperança de alívio em tensões comerciais entre EUA e China

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 23, favorecidas por expectativas de que as tensões comerciais entre Estados Unidos e China possam diminuir. O presidente dos EUA, Donald Trump, sinalizou na terça-feira que as tarifas impostas a produtos chineses, oficialmente de 145%, “não serão tão altas”, alimentando esperanças de que Washington e Pequim negociem um acordo comercial.

Trump disse também “não ter intenção” de demitir o presidente do Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano), Jerome Powell, o que também contribuiu para a melhora do humor nos mercados globais.

Liderando os ganhos na Ásia, o índice Taiex saltou 4,5% em Taiwan, a 19.639,14 pontos, com ajuda da TSMC (+5,5%) e da Foxconn Technology (+4,55%), enquanto o Hang Seng avançou 2,37% em Hong Kong, a 22.072,62 pontos, o japonês Nikkei subiu 1,89% em Tóquio, a 34.868,63 pontos, e o sul-coreano Kospi teve ganho de 1,57% em Seul, a 2.525,56 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto registrou leve perda de 0,10%, a 3.296,36 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,77%, a 1.923,38 pontos.

O otimismo em relação ao Shanghai Auto Show, uma das maiores feiras de automóveis do mundo, impulsionou ações de fabricantes chineses de carros elétricos. A da BYD, maior rival da americana Tesla, subiu 4,8%.

Oceania

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul nesta quarta, com alta de 1,33% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.920,50 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Estadão Conteudo

About Author

Você também pode se interessar

Mix diário

Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional. Desta vez, o
Mix diário

Inflação global continua a cair, mas ainda precisa atingir meta, diz diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse que a inflação global continua a cair, mas que deve