Muitas escolas continuam em condições de extrema precariedade, prejudicando fatalmente o processo de ensino-aprendizagem. O setor encontra-se sob a gestão do Partido dos Trabalhadores há praticamente 12 anos.
De acordo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes do Nascimento, que em seguida divulgou o documento na Praça Alencastro, centro de Cuiabá, se houve mudanças, elas foram “muito pontuais”.
Ele afirma que levou as denúncias a diferentes órgãos e autoridades públicas, como Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual, Assembleia Legislativa e outros. No entanto, ele lamenta que, a despeito da importância de expor problemas já conhecidos que as escolas públicas enfrentam, os resultados ficaram abaixo do esperado.
O sindicalista afirma ainda que os recursos destinados à educação são utilizados em outras áreas do Estado, e que a estrutura do ensino em Mato Grosso vai além dos recursos físicos disponíveis – coisa que, em sua opinião, teve pouca repercussão na sociedade.
“Não se percebeu nenhum movimento no sentido de aumentar as receitas para a educação, a relação de transparência nos gastos e o fato de tirar dinheiro da área para os aposentados. Vemos algumas situações bem pontuais, mas elas não foram suficientes para mudar o quadro”.
Questionado esta semana se o Sintep-MT pretende fazer outro dossiê, o líder sindical responde que “sim” e o que o novo levantamento está em fase de “elaboração”.
“Este dossiê mostra a realidade das escolas públicas no nosso Estado, revelando como nosso trabalho é desvalorizado, diferente da propaganda institucional. Em Ribeirão Cascalheira, por exemplo, o teto desabou em 2011 e até agora não consertaram”, completa.
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