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Polícia encontra corpo que pode ser o da professora desaparecida há quase um mês

 
O diretor-geral da Polícia Civil, Jorge Xavier, conversou com a reportagem do R7 e disse que o cadáver não estava enterrado, mas jogado em um matagal às margens da GO-118, entre Planaltina (DF) e Formosa (GO), região do Entorno do DF.
Há indícios de que o corpo seja dela, mas ainda não podemos cravar com certeza essa informação porque não temos o resultado da perícia.
O corpo da vítima, já em avançado estado de decomposição, estava queimado e com um ferimento profundo na cabeça, que pode ter sido provocado por golpes de extintor de incêndio ou de uma marreta. 
 
Xavier disse ainda que a equipe da DRS (Delegacia de Repressão a Sequestro), que está cuidando do caso, seguiu todas as linhas de investigações, por meio de provas e depoimentos colhidos até o momento, para localizar o corpo.
 
Uma das coisas que nos leva a crer que seja ela, realmente, é o tempo de decomposição do corpo, que é totalmente compatível com o período de desaparecimento, mas talvez os familiares não consigam fazer o reconhecimento.
O namorado da professora, Luiz Carlos Teixeira, apontado como autor do homicídio, teve a prisão temporária decretada pela Justiça do DF e está detido desde a última sexta-feira (28) na unidade da DRS e não participou das buscas.
 
Para a polícia, ele foi a última pessoa a se encontrar com a vítima e apresentou uma versão, em depoimento, que não convenceu os investigadores.
Quando localizamos o carro dela , em perfeito estado de conservação em Sobradinho (DF), no dia 22 de março, também localizamos vestígios de sangue dentro do veículo que serão usados como prova. Não podemos repassar nenhum detalhe adicional por enquanto sobre isso.
 
Teixeira tem passagens por crimes de menor potencial ofensivo, como lesão corporal, ameaça e crime contra a honra. 
Caso seja comprovado que o corpo é de fato o de Márcia Regina e que ele teve participação direta ou indireta com o crime, será indiciado por homicídio e ocultação de cadáver. Somadas, as penas podem chegar a 30 anos de prisão.
A área onde o corpo foi encontrado ainda está isolada, porque será necessária uma perícia complementar.
 
R7

Redação

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