As suspeitas foram presas próximas à agência do Sicredi, depois sacar R$ 2,5 mil depositados por uma vítima da cidade de Cantagalo, no Paraná, que contou a Polícia Civil de Mato Grosso, que tinha recebido ligação de uma pessoa que, acreditando ser seu sobrinho, informou que estava com o carro quebrado na estrada e precisava do dinheiro para pagar o guincho e o mecânico. Ao atender ao telefone, o golpista foi logo chamando a vítima de tio.
De posse dessas informações aguardamos ela efetuar o saque e já pelo lado de fora da agência bancária foi dado voz de prisão em flagrante as duas, disse um dos policiais da operação.
De acordo com as investigações, os golpes eram aplicados por uma pessoa identificada apenas por Cabeção, possivelmente um presidiário em Mato Grosso, que aleatoriamente liga para números de telefones de pessoas de vários estados, dizendo ser parente da vítima e que está com o veículo quebrado na rodovia, necessitando de dinheiro para pagar o guincho e o mecânico.
Convencida que se trata de um parente próximo, a vítima sensibilizada depositava o dinheiro na conta corrente em nome de Dinalva, na agência do Sicredi de Barra do Garças. A mulher recebia uma comissão de R$ 200 para cada R$ 1 mil depositado. O restante do dinheiro era repassado para sua comparsa Jhainnifer, responsável por depositar o dinheiro na conta do Cabeção, com quem tem um relacionamento.
Em interrogatório, as suspeitas contaram que há menos de dez dias haviam retirado do banco R$ 3.750,00, depositado por outra vítima que caiu no golpe, no Estado do Rio Grande do Sul.
As suspeitas eram investigada há cerca de 2 meses, quando um pessoa do Estado do Paraná entrou em contato com a instituição financeira alertando que havia recebido uma ligação e que desconfiou se tratar de um golpe, mas mesmo assim iria efetuar o depósito. A partir daí, a Polícia Civil foi informada e passou a monitorar a correntista.
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