Ela juntou-se à campanha do fotógrafo Daniel Bracci contra a violência sobre a população e a censura e pressão sob os meios de comunicação por parte do governo de Nicolás Maduro.
"O que queremos é destacar a paz entre todos os venezuelanos, não importa de que quadrante político, já que a deterioração da liberdade de expressão afeta a todos", assegurou o fotógrafo, criador da campanha "Venezuela sem mordaças".
Ao todo, cerca de 120 personalidades já posaram para a campanha que registra as pessoas amordaçadas, numa clara referência às restrições à liberdade de expressão. As fotos estão reunidas no perfil do fotógrafo no Instagram.
Stefanía compartilhou a sua foto em seu Twitter e foi alvo de críticas por internautas: "Não me pagam por protestar de forma pacífica e defender o meu país", escreveu, em resposta a um dos críticos.
Em fevereiro, a miss Turismo Carabobo Génesis Carmona, de 22 anos, morreu ao ser baleada durante os protestos que se espalham pelo país. Num país onde os concursos de beleza são uma paixão nacional, a morte de Génesis chocou os venezuelanos e levou um grupo de misses a lançar a campanha #Misses4Peace (Misses pela paz). Com um vídeo na internet, rainhas da beleza venezuelana convidam a população a se unirem em um pedido de paz no país. O grupo, que já conta com mais de cem integrantes, é liderado por Bárbara Palacios, Miss Venezuela, Miss América do Sul e Miss Universo 1986; Daniela Di Giácomo, Miss Internacional 2005; e Daniela Kosán, Miss Internacional 1998.
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