O motorista que teve o baço dilacerado, entre outros ferimentos, supostamente causado por policiais militares, na madrugada de domingo estava internado no corredor da unidade até ontem quando resolveu deixar o local.
“Ele me pediu para ir embora ontem à noite, disse que não aguentava mais ficar naquele lugar. À tarde disseram que tinham uma vaga pra ele na enfermaria, no terceiro andar, mas o elevador não estava funcionando então não tinha como subir, por isso preferimos ir pra casa”, alegou o pai de Jesiel.
Outro Lado
A informação de que o elevador estava parado na tarde de ontem foi contestada pela assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo informações repassadas à reportagem, os dois elevadores estavam sim parados há três semanas por conta do fim do contrato com a empresa de manutenção.
A assessoria alega, no entanto, que um convênio já foi firmado com outra prestadora do serviço e ainda na manhã de ontem um dos elevadores já funcionava normalmente, enquanto isso, o outro equipamento será totalmente revitalizado.
Além das escadas e elevadores o PSMC possui rampa que permite o deslocamento de pacientes em macas, por isso, segundo a assessoria de imprensa, a justificativa do pai de Jesiel não encontra base.