Inicialmente, ela foi confundida com um homem por apresentar fortes traços masculinos. A confusão foi desfeita na delegacia, quando a mulher foi levada para a cela e precisou ficar nua para ser revistada.
Jaqueline informou ao delegado que é prostituta e negou usar a criança, que seria seu filho adotivo, para pedir dinheiro nas ruas. Disse ainda que veio de Manaus e mora em um bairro da zona Oeste da capital.
Ao ser abordada pela Guarda Civil Municipal (GCM), ela teria reagido e destratado os agentes, mas logo foi imobilizada e levada à Central de Flagrantes no 5º Distrito Policial, onde também teria desacatado uma agente de polícia e conselheiros tutelares, de acordo com o delegado plantonista Rodrigo Gomides.
Até a publicação desta matéria, a mulher ainda não havia prestado depoimento. Segundo Gomides, Jaqueline deverá assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). "Ela responderá por desacato, por usar a criança para mendicância e abandono intelectual. O menino foi entregue ao Conselho Tutelar, que tentará localizar parentes ou levá-lo a um abrigo infantil", declarou.
G1