Ao chegar na sede da Polinter, no bairro Centro América, em Cuiabá, o vereador levantou o braço direito, repetindo o gesto feito pelo ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genuíno ao ser preso por envolvimento no escândalo do Mensalão, e proferiu apenas uma palavra: "Força".
João Emanuel foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva, decretado pela juíza da Vara do Crime Organizado, Selma Rosane Santos Arruda. "Há sérios indícios de que estes acusados reiteram na prática de delitos com uma frequência espantosa e a reiteração criminosa é,sim, fator preponderante para autorizar o decreto de prisão preventiva", pontuou a magistrada em trecho da decisão.
O vereador é acusado de chefiar uma organização criminosa, que desviava dinheiro público através de fraudes em licitação. As investigações do Gaeco, culminaram na Operação Aprendiz, deflagrada em novembro de 2013. Consta ainda nas acusações contra o parlamentar os crimes uso de documento público falso; falsidade ideológica; estelionato e corrupção passiva
João Emanuel já foi entregue ao sistema prisional e está detido no anexo 1 da Penitenciária Central do Estado, destinada a presos com nível superior, mesmo local onde está preso o ex-deputado federal Pedro Henry, condenado no esquema do Mensalão.
Segundo mandado de prisão é cumprido
Também na manhã de hoje, foi cumprido outro mandado relacionado a operação “Operação Aprendiz 2”. Amarildo dos Santos, apontado como 'braço direito' de João Emanuel foi preso em um posto de gaslina da Capital.
Amarildo é acusado de uso de documento público falso; falsidade ideológica e estelionato. Ele está sendo encaminhado para Penitenciária Central do Estado. Outras duas pessoas também tiveram os mandados de prisão expedidos pela Justiça que estão sendo cumpridas nesse momento.
Ainda existem ordens de prisão a serem cumpridas contra Marcelo de Almeida Ribeiro e André Luis Guerra Santos que estão sendo procurados pela Justiça.
Atualizada 11h48