As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 12, à medida que investidores avaliavam o impacto das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, após mais um dia de perdas em Wall Street.
O índice japonês Nikkei teve alta marginal de 0,07% em Tóquio, a 36.819,09 pontos, graças ao bom desempenho de ações financeiras, e o Hang Seng caiu 0,76% em Hong Kong, a 23.600,31 pontos, sob o peso de ações de tecnologia, enquanto o sul-coreano Kospi subiu 1,47% em Seul, a 2.574,82 pontos, com a ajuda de ações siderúrgicas e de chips, e o Taiex registrou ganho de 0,94% em Taiwan, a 22.278,36 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto recuou 0,23%, a 3.371,92 pontos, pressionado por ações de telecomunicações – China Mobile e China Telecom tiveram perdas de cerca de 1,4% -, mas o menos abrangente Shenzhen Composto assegurou leve ganho de 0,13%, a 2.090,38 pontos. Possíveis medidas de estímulos de Pequim seguem no radar, após o fim da reunião anual do congresso chinês.
A Casa Branca confirmou ontem que os EUA vão tarifar importações de aço e alumínio em 25% a partir desta quarta. Em resposta, a União Europeia (UE) anunciou tarifas retaliatórias mais cedo.
Incertezas sobre os efeitos econômicos das medidas tarifárias dos EUA pesaram nas bolsas de Nova York, que ontem caíram pelo segundo pregão seguido, ainda que as perdas não tenham sido tão intensas quanto as do dia anterior.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pela segunda sessão consecutiva hoje, com queda de 1,32% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.786,20 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires.