A notícia chocou a grande maioria dos moradores que vivem nos bairros em que Eisha, que tinha 100 anos, costumava mendigar, exceto por Ahmed Al-Saeedi, um amigo de infância da mulher que a ajudava a cuidar de seus bens.
Segundo ele, boa parte da riqueza da amiga foi acumulada quando ela mendigava ao lado da mãe e da irmã – ambas já mortas. 'As pessoas se solidarizavam com elas. E elas acabavam recebendo muitas doações, especialmente durante o Eid (feriado religioso muçulmano)', disse.
Saeedi disse ainda que ele tentou por diversas vezes convencer a amiga de deixar a mendicância. 'Eu pedia para ela desistir de pedir esmolas, já que ela tinha muito dinheiro, mas ela sempre se recusava, dizendo que estava se preparando para tempos difíceis.'
Várias famílias que moram nas propriedades de Eisha disseram que ela nunca lhes cobrou aluguel. Ainda não está claro se eles serão expulsos, já que toda sua 'herança' incluindo os imóveis está agora na mão das autoridades.
R7