Cidades

Debaixo de chuva, professores apresentam “Dossiê da Educação”

Apesar do contratempo, que também diminui a presença de representantes de sub-sedes do Sindicato de outros municípios como Várzea Grande, Acorizal, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Barão de Melgaço e Cáceres, os profissionais que estavam no local tinham muito a reclamar.

“O Governo do Estado paga o piso, mas a maioria dos municípios não, e as escolas municipais e estaduais não tem minímas condições de atender aos alunos”, atacou o secretário de finanças do Sintep/MT, Orlando Francisco.  O coro foi reforçado pelos trabalhadores do interior, a começar pela Cidade Industrial, onde os professores completam hoje 33 dias de greve.

“Pra começar em todas escolas de Várzea Grande se chove mais dentro do que fora, temos outros péssimos exemplos, como a Escola Garcia Neto que funciona em um galpão alugado, instalaram os condicionadores de ar e agora cai a fase toda hora, o que torna o calor insuportável para trabalhadores e alunos, a mesma realidade da Missionário Gulnar e da Dante de Oliveira”, desabafa a professora e secretária geral da sub-sede Várzea Grande, Ana Delma.

Além dos casos conhecidos como condicionadores de ar não instalados por falta de condições da rede elétrica, os trabalhadores ainda relatam situações inusitadas como animais de criação (gado, cavalo e galinha) e peçonhentos como escorpiões e até caranguejos, caminhando pelos pátios das escolas tomadas por matagal. Já na Escola Vila Arthur, localizada no bairro de mesmo nome, o muro caiu o que permite o acesso de qualquer pessoa e animal. Ou como na unidade Rita Auxiliadora que teve a energia elétrica cortada semana passada por falta de pagamento. 

A Professora Lurdes Bordini conta que a maioria das escolas municipais de Várzea Grande não possuem bibliotecas já nas estaduais onde os  computadores foram instalados é preciso desligar quase tudo, inclusive os ventiladores para utilizar as máquinas, “senão derraba a fase”. A servidora leciona na Escola Jaime Verissimo de Campos, no Bairro Nova Várzea Grande, que não possui cobertura na quadra ou refeitório e ainda acumula todos os outros problemas relatados até agora.

O ato encerre os três dias de paralisação nacional comandadas pela Confederação Nacional dos Taabalhadores da Educação. 

 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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