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Bolsas da Europa continental fecham em baixa com montadoras depois de sinal de tarifa para UE

As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em queda nesta quinta-feira, 27, perdendo força no fim da manhã, em meio a novas falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Nesta quinta, o republicano confirmou as tarifas contra Canadá e México. Na quarta-feira, o líder norte-americano sinalizou tarifas contra a União Europeia. O mercado de Londres driblou o mau humor e subiu, impulsionado pelo forte desempenho da Rolls Royce, que agradou com balanço.

O Stoxx 600 fechou em baixa de 2,58 pontos, a 557,06 pontos.

O DAX, de Frankfurt, caiu 1,07%, a 22.550,89 pontos. O CAC 40, de Paris, fechou em baixa de 0,51%, a 8.102,52 pontos. Em Madri, o Ibex 35 retrocedeu 0,46%, aos 13.270,60 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 2,07%, a 6.843,56 pontos. Em Milão, o FTSE MIB marcou baixa de 1,53%, a 38.622,84 pontos. No rumo oposto, o FTSE, de Londres, subiu 0,28%, a 8.75,21 pontos. As cotações são preliminares.

Na quarta, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas de 25% a importações da União Europeia (UE), acrescentando que detalhes do assunto serão conhecidos “em breve”.

Entre as montadoras automotivas, a Stellantis caiu 5,23%. A Porsche perdeu 3,5% e a BMW registrou baixa de 3,8%. A Ferrari despencou 7,9% depois de a Exor, holding familiar dos Agnelli, anunciar que vendeu uma fatia de cerca de 4% na companhia.

Da temporada de balanços, a Rolls Royce, que atua nos setores de defesa e aeroespacial, deu um salto de 15,2% em Londres, ajudando a sustentar o mercado inglês. A empresa britânica divulgou lucro bem maior do que o esperado, retomou o pagamento de dividendos e anunciou sua primeira recompra de ações em uma década.

Já na Espanha, a Telefónica fechou em baixa de 0,5%, acima das mínimas do dia, e a Iberdrola (1,22%), sob efeito da decepção com seus últimos resultados.

Os dados de confiança da zona do euro ficaram acima do esperado. A ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) evidenciou que o crescimento econômico da zona do euro ainda não estão em um nível em que justificam acelerar cortes de juros.

Estadão Conteudo

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