A mobilização foi anunciada pelo CNTE após o Ministério da Educação orientar a atualização do piso das categorias vinculadas ao Conselho em 8,32%. Até então, a previsão de atualização era de 19%. Com isso, os trabalhadores alegam um calote no reajuste do piso em torno de 7%, sendo que no ano passado teriam perdido de cerca de 8%, totalizando 15%.
Pela 3ª vez em um ano, professores de VG entram em greve
O CNTE ainda orienta suas entidades filiadas a ingressarem na justiça local contra os governadores e prefeitos que mantêm a aplicação dos percentuais defasados para o piso do magistério
GREVE
Em Várzea Grande, segunda maior cidade de do Estado, greve dos professores completa um mês também nessa a segunda-feira, sem previsão de terminar. Os trabalhadores pararam no dia 17 de fevereiro, data que marcava o início do ano letivo na cidade, agora com a adesão de mais cidades, os professores da Cidade Industrial não devem voltar tão cedo as salas de aula.
Além de aderir a pauta nacional, trabalhadores da educação de Várzea Grande, possuem pauta própria, eles cobram os compromissos firmados pelo executivo durante as paralisações de 2013 sejam cumpridas.
A categoria também cobra soluções para os seguintes pontos considerados estruturantes da carreira: Reestruturação do PCCS contido na Lei 3797, com atualização do piso salarial nacional na carreira; apresentação de calendário para pagamento das dívidas contraídas com os educadores com a Revisão do Enquadramento de 2010 e com o não-pagamento do piso salarial de 2013 e 2014; normatização da Programação de gozo das Licenças-Prêmio e Férias a partir da escola; revisão das portarias para garantir o número de TDI de acordo com a necessidade da escola e assegurando presença de TDI em todos os turnos de funcionamento da escola; cronograma para revisão da Lei de Gestão Democrática.