Á pedido do vereador Ricardo Saad (PSDB), representantes da pasta estiveram na Casa de Leis para expor os investimentos que foram realizados na área, nos meses de setembro a dezembro do ano passado. Os parlamentares, entretanto, não tiveram resposta para os seus questionamentos. Isto porque, o secretário de saúde, Werley Peres não compareceu à solenidade.
"Além de ele não ter vindo para debatermos a situação da saúde e tentar achar um meio de melhorar em conjunto, porque nós queremos ajudar, nós não pudemos fazer nenhum questionamento quanto aos números apresentados. Só tivemos acesso a este relatório durante a audiência. Não dá para fazer uma análise detalhada em curto espaço de tempo", reclamou Saad.
Desta forma, o parlamentar tucano solicitou ao secretário-adjunto, Fernando Antônio Santos que esta documentação, seja encaminhada ao Legislativo Municipal com 15 dias de antecedência.
"Me causa estranheza a ausência do secretário no cumprimento de uma responsabilidade da pasta pela qual responde. Temos alguns questionamento sobra a saúde para fazer que ficarão sem respostas, pois os representantes que aqui estão vieram na condição de técnicos", enfatizou o vereador Maurélio Ribeiro (PSDB).
Saad também aproveitou a oportunidade para criticar o fato de a secretaria de saúde estar sendo politizada pelos partidos políticos.
"Não podemos deixar isso acontecer na saúde. Troca secretário, aí ele assume e troca todo mundo lá de dentro. Muitas vezes a pessoa já tinha experiência em realizar determinado serviço, é mandada embora para colocar alguém que ainda precisará aprender. Temos que tratar a saúde com responsabilidade", disparou.
Outro ponto discutido durante a audiência foi a inauguração do Hospital São Benedito, antigo Hospital das Clínicas. O Palácio Alencastro vem anunciando que a unidade de saúde ficará pronta antes da Copa do Mundo. Os vereadores, por sua vez, não acreditam nesta possibilidade.
"Eles falam que vão abrir o Hospital com 30 leitos de UTI para ajudar no suporte da Copa, mas onde vão achar médicos para atender lá? Como estão prometendo que ele vai estar pronto se nem as policlínicas tem médicos atendendo? A Upa do Pascoal Ramos está a quase dois anos construindo e a previsão é que ela fique pronta só no final do ano. Diversas unidades não possuem nem material básico de atendido. Então, como é que querem abrir um hospital de alta complexidade, se não estão dando conta nem da atenção primária?", criticou Saad.
Fonte: Assessoria
