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Estado de SP registra a 1ª morte por chikungunya

O Estado de São Paulo registrou a primeira morte por chikungunya. O óbito ocorreu em Tupã, município a 436 km da capital. Segundo a Secretaria de Saúde municipal, a vítima era um homem de 60 anos. A informação foi divulgada pela Agência Brasil.

Conforme a prefeitura, o paciente tinha diabete – condição que pode potencializar os riscos da doença – e apresentou os primeiros sintomas, como febre alta e dores articulares intensas, em 1º de janeiro. Dois dias depois, teve de ser internado, mas morreu no dia 11 do mesmo mês.

O número de casos de chikungunya continua crescendo em Tupã. Dados do painel de arboviroses da Secretaria de Saúde de São Paulo apontam que a cidade tem 613 casos confirmados da doença e 670 em investigação. Já o Estado relata 1.064 confirmados e 2.549 sob análise. Além da morte em Tupã, outras quatro estão em investigação.

A chikungunya é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos do gênero Aedes, principalmente o Aedes aegypti e Aedes albopictus (mesmos mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente).

Os sintomas em geral surgem após uma semana de infecção e podem incluir febre, dor nas articulações, dor muscular e de cabeça, fadiga e manchas na pele.

DENGUE NA CAPITAL

No dia 30 de janeiro, a capital paulista registrou a primeira morte por dengue em 2025. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP), a vítima é uma menina de 11 anos, que residia na região de Ermelino Matarazzo, na zona leste do Município.

A SMS segue apurando se a criança tinha histórico de problemas de saúde. “Pessoas com doenças crônicas, como diabete, anemia, asma, doenças cardíacas, entre outras, têm um risco maior de agravamento”, afirma Renato Kfouri, que é infectologista pediátrico e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim).

O Brasil tem um imunizante disponível contra a dengue, a vacina Qdenga, fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda. Ela começou a ser oferecida ainda em julho de 2023 pela rede privada no Brasil e, em dezembro do mesmo ano, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O País se tornou o primeiro no mundo a oferecer a vacina na rede pública. Pelo número limitado de doses, contudo, inicialmente apenas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de 521 municípios foram selecionados pelo Ministério da Saúde para receber a vacina pelo SUS.

Estadão Conteudo

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