Tinga foi hostilizado no mês passado por torcedores do Real Garcilaso, do Peru, no jogo de estreia do Cruzeiro na Taça Libertadores da América. Todas as vezes que Tinga tocava na bola, a torcida adversária imitava um macaco.
Ao final da partida, o jogador do Cruzeiro, que é negro, lamentou o episódio. "Eu queria não ganhar todos os títulos da minha carreira e ganhar o título contra o preconceito contra esses atos racistas. Trocaria por um mundo com igualdade entre todas as raças e classes", disse.
Na ocasião, Dilma classificou de 'lamentável' o ato de racismo contra o volante do Cruzeiro na competição sul-americana.
Já o árbitro Márcio Chagas, do Rio Grande do Sul, encontrou seu carro com a lataria batida e arranhada, e com cascas de banana por cima ao final de um jogo entre Esportivo e Veranópolis, válido pelo campeonato gaúcho.
Por meio de sua conta no microblog Twitter, Dilma disse que é "inadmissível" que o Brasil, maior nação negra fora da África, ainda conviva com cenas de racismo.
Nesta quinta, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) defendeu combate "eficaz" ao racismo e à violência durante a Copa do Mundo.
G1