Nacional

Mais de 1 mil pessoas fazem fila por cirurgia bariátrica no HC da Unicamp

 
Até as 9h30, a estimativa era de que pouco mais de 1 mil pessoas já haviam procurado o Programa Multidisciplinar de Cirurgia Bariátrica, mas pacientes ainda chegavam ao ginásio. Os candidatos têm até o meio-dia para se inscreverem.  A expectativa é de que 1,2 mil pacientes sejam atendidos. O HC da Unicamp recebe só nesta quarta-feira as inscrições. Três equipes trabalham no atendimento dos interessados.
 
Depois das medições de peso e altura, além de cálculo do IMC e anotação de dados pessoais, os candidatos deverão aguardar para assistir a uma palestra que explicará o processo e orientará os pacientes. A escolha dos pacientes não é feita por sorteio, segundo o hospital. É um cadastro realizado somente no local de pessoas com obesidade mórbida, podendo ter outras doenças associadas. Quem já está cadastrado no sistema do HC da Unicamp não precisa fazer o registro novamente.
Os pacientes selecionados farão parte do grupo pré-operatório e passarão pela preparação antes do procedimento. Serão selecionadas as pessoas que tiverem o Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 40 ou maior que 35 no caso de pacientes com doenças graves associadas, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, síndrome metabólica e apnéia do sono.
 
Três equipes trabalham no atendimento dos interessados. Depois das medições de peso e altura, além de cálculo do IMC e anotação de dados pessoais, os candidatos deverão aguardar para assistir a uma palestra que explicará o processo e orientará os pacientes. Um levantamento do HC aponta que 20% dos pacientes interessados não conseguem alcançar a meta para perder peso e continuam na fila. No fim de ano, por causa das festas, e no inverno, o índice sobe para 30%. O banco de dados do hospital possui dois mil cadastros atualmente.
 
Quem pode operar
 
Os pacientes interessados em fazer a cirurgia bariátrica devem ter no mínimo 16 anos. O procedimento não é indicado para pessoas com sobrepeso. Ele é indicado apenas para obesos mórbidos. Segundo Chaim, o motivo é que a literatura demonstrou que, em longo prazo, pode ocorrer uma redução aproximadamente 15 anos na expectativa de vida do indivíduo .
Além disso, os médicos observaram que para o paciente com sobrepeso não existe benefício que justifique a cirurgia. Pelo contrário, ele enfrentará riscos. O tratamento cirúrgico é a última opção.
 
G1

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Nacional

Comissão indeniza sete mulheres perseguidas pela ditadura

“As mulheres tiveram papel relevante na conquista democrática do país. Foram elas que constituíram os comitês femininos pela anistia, que
Nacional

Jovem do Distrito Federal representa o Brasil em reunião da ONU

Durante o encontro, os embaixadores vão trocar informações, experiências e visões sobre a situação do uso de drogas em seus