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ATENÇÃO sr. editor, esta retranca atualiza e substitui a envida às 17h53. Há mudanças importantes ao longo da matéria.
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Quarto jogador que mais vestiu a camisa do Santos e conhecido por sua versatilidade em campo, Antônio Lima dos Santos, ou simplesmente Lima, morreu nesta segunda-feira, aos 83 anos. O ídolo alvinegro, bicampeão do mundo em 1962 e 1963, estava internado havia um mês em decorrência de problemas nos rins e no coração.
O Santos lamentou a morte de Lima e decretou luto oficial de sete dias e bandeira hasteada a meio mastro. O velório ocorre desde às 22 horas desta segunda no salão de Mármore do clube. O jogador será cremado nesta terça, às 11 horas, no Memorial Necrópole Ecumênica.
“Antônio Lima dos Santos deixou sua marca eternizada na história do Santos. Foi um polivalente atleta que se propunha, com grande qualidade, atuar em qualquer posição para ajudar o time dentro de campo”, comunicou o clube, em nota.
O Curinga da Vila, como era conhecido, defendeu o Santos de 1961 a 1971, durante a era Pelé, e conquistou 22 títulos oficiais na Baixada, dentre eles dois Mundiais, duas Copas Libertadores, seis Campeonatos Brasileiros, três Torneios Rio-São Paulo e sete Estaduais.
“De zagueiro ou de meia, de lateral ou de atacante, Lima se doava como poucos, e era um grande exemplo a ser seguido. Sua paixão e dedicação ao clube permaneceram até seus últimos dias. Seu legado foi realizado com grande polivalência, e certamente nunca será esquecido”, afirmou o Santos.
Lima foi o quarto jogador que mais vestiu a camisa santista. Ele anotou 63 gols e atuou em 692 partidas pelo clube, sendo superado apenas por Pelé, Zito e Pepe. Ele também disputou 18 partidas pela seleção brasileira, incluindo a Copa de 1966, na Inglaterra, e marcou seis gols.
O ídolo iniciou a carreira aos 16 anos, no Juventus. Ele chegou aos Santos em 1961, indicado pelo técnico Lula, e se tornou um dos pilares de um dos maiores times da história do futebol, atuando principalmente no meio-campo, como nos Mundiais, e na lateral direita. Ele também jogou no México, nos Estados Unidos, no Fluminense e na Portuguesa Santista.
Depois de se aposentar dos gramados, Lima continuou prestando serviços ao Santos, como coordenador e treinador das categorias de base, e participando de eventos e de ações de marketing do clube.
A CBF lamentou a morte de Lima e prestará uma última homenagem ao jogador. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, determinou que haja um minuto de silêncio na rodada do meio de semana da Copa Verde e da Copa do Nordeste, além dos estaduais.
“Lima fez parte daquele time de ouro do Santos que encantou o mundo nos anos 60. Era realmente um curinga, pois jogava em várias posições, sempre com o objetivo de fortalecer o espírito coletivo da equipe. Neste momento de dor, a CBF se solidariza com seus familiares e amigos, estendendo nossa manifestação ao Santos e a seus torcedores”, disse Ednaldo Rodrigues.