Enquanto isso, o provável adversário de Lúdio dentro da sigla o juiz federal Julier Sebastião da Silva, considerado por uma ala do PT o candidato natural do partido do Governo, respondeu após a coletiva de Lúdio, e por meio de assessoria não ter nada a declarar sobre o assunto, eleições 2014.
“Eu trabalho com a convicção de que chegaremos a um consenso, espero não haver necessidade de prévia, mas se tiver que existir ele será o instrumento de decisão da base”, defendeu Lúdio Cabral. O Diretório Estadual do PT se reuni no próximo dia 29, caso o “racha” se mantenha esse deliberará sobre a realização ou não de prévia.
Campanha
Já em ritmo de campanha, Lúdio se licenciou da Prefeitura em fevereiro e do Governo do Estado hoje, locais onde é concursado como médico sanitarista para intensificar as visitas aos municípios – já fez 40 desde janeiro-, e para possíveis aliados, que devem compor o palanque do candidato do PT ao Governo e da presidente Dilma a reeleição.
Confiante, Lúdio afirmou na coletiva não existe plano A ou B, ou seja a única opção como candidato ao pleito em 2014 é encabeçar a chapa ao Governo do Estado, para ele existe apena o “Plano L”.
“Racha”
O PT é historicamente marcado por rachas internos, o maior e mais recente problema entre partidários ocorreu em 2012 quando a então senadora Serys Marly brigou com o ex- deputado federal Carlos Abicalil, pela vaga do partido na disputa ao Senado.
Abicalil venceu a queda de braço, mas perdeu nas urnas, e o Partido dos Trabalhadores junto com ele, não apenas o pleito, mas também correligionários, entre eles Serys. Situação que ao depender das afirmações de Lúdio não se repetirá em 2014.