Com capacidade para 40 mil torcedores durante a Copa do Mundo, a arena será sede de quatro jogos da primeira fase: o aguardado clássico entre Inglaterra e Itália, pelo Grupo D, dia 14 de junho; o confronto entre Croácia e Camarões, pelo Grupo A, dia 18; Estados Unidos x Portugal, pelo Grupo G, dia 22; além de Suíça x Honduras, dia 25, pelo Grupo E.
Se o empate em 2 a 2 com a Remo não foi o resultado que a torcida do Nacional esperava, uma vez que significou a eliminação do time local na Copa Verde, ficou a alegria de poder contar agora com um estádio moderno, que possui as características das principais arenas do mundo: segurança, comodidade e conforto para os torcedores.
Trata-se de um estádio inspirado nas tradições amazônicas. A fachada assemelha-se a um cesto indígena. Por sua vez, os assentos coloridos em tons de amarelo, laranja e coral representam a diversidade das frutas da região.
A preocupação com o conforto dos torcedores está presente na arquitetura do estádio em si e nos materiais utilizados. O tecido especial das membranas da cobertura, por exemplo, permite maior absorção de calor, fazendo com que a temperatura dentro do estádio fique mais baixa do que fora dele.
Esperança de tempos melhores
A Arena Amazônia foi construída no mesmo lugar do antigo Vivaldão, estádio que o Senhor Pedro Hermógenes, de 77 anos, frequentou durante muito tempo para torcer pelo Rio Negro, outra equipe tradicional do futebol do Amazonas. Mesmo não tendo simpatia pelo rival Nacional, fez questão de ir ao estádio para conhecer a “nova casa”:
“Eu vim para conhecer o estádio. Acompanhei a obra e estava curioso para ver como ficou. É completamente diferente do Vivaldão. Está um espetáculo. Espero que Manaus saiba aproveitar este estádio para trazer mais turistas para a cidade”, comentou.
Torcedor do São Raimundo, também de Manaus, Irismázio Viana da Silva, de 38 anos, estava curioso para conhecer a nova arena.“Como frequentava o antigo Vivaldão, posso comparar e dizer que a Arena Amazônia está maravilhosa. É tudo o que eu esperava. Nota 10!”
Sua esposa, Mônica Siqueira, também de 38 anos, elogiou o visual. “Gostei da cobertura e das cadeiras coloridas. Ficou muito legal.”
O casal Rogério e Érica Oliveira também ressalta a importância da Arena para Manaus e espera que ela sirva de impulso e estímulo para a recuperação do futebol amazonense, que viveu seus melhores momentos nas décadas de 80 e 90.
“Gostaria muito que a Arena Amazônia ajudasse a qualidade do futebol amazonense a melhorar. Acho isso possível, principalmente porque bons times de outras partes do país agora têm um estádio moderno para jogarem aqui. Isso serve de estímulo para virem enfrentar nossas equipes também”, analisou Rogério”.
FIFA.com
