O grupo é grupo é suspeito de comercializar computadores roubados no estado de Goiás, no ano passado. As investigações apontam que mais de 600 computadores avaliados em cerca de R$ 1 milhão, roubados em Goiás estariam sendo vendidos nas lojas.
Em uma loja do CPA I foram apreendidos 23 notebooks e oito CPU. Em Várzea Grande, no bairro Cristo Rei, foram encontrados outros 25 computadores, do lote subtraído. “Os computadores não têm número de série, mas tem uma configuração exclusiva para a venda alvo do roubo em Goiás”, disse a delegada Liliane de Souza Murata Costa.
Os mandados foram cumpridos em decorrência da Operação “QBex”, desencadeada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).
Segundo o delegado Carlos Fernando da Cunha, por ser a mercadoria de origem ilícita as notas fiscais emitidas com a venda dos computadores também são “ideologicamente” falsas. “A nota é materialmente verdadeira, mas o conteúdo dela ‘ideologicamente’ falsa”, declarou.
O delegado também disse que não houve pedido de prisão, pois a investigação ainda irá confirmar se a administração das lojas tinha conhecimento que a carga adquirida era roubada, embora não tenha nota fiscal dos produtos. “Alguém á frente da administração dessas lojas sabia que a mercadoria entrou sem nota. Estão esquentando o documento”, destacou.
Os responsáveis pelo Grupo podem responder pelos crimes de receptação e sonegação fiscal. (informações assessoria)