A visita à capital ucraniana ocorre em meio à pressão dos EUA e de seus aliados ocidentais sobre a Rússia para que esta retire suas tropas da região ucraniana da Crimeia. Caso isso não ocorra, os EUA prometeram realizar sanções econômicas contra a Rússia, além de isolar o país diplomaticamente.
Kerry deve se reunir com membros do novo executivo de Kiev, em um contexto de crise com a Rússia na península ucraniana da Crimeia.
O presidente Barack Obama "deixou claro que os Estados Unidos continuarão apoiando o governo da Ucrânia, incluindo ajuda econômica", indicou a Casa Branca em comunicado.
O governo dos EUA "esteve trabalhando intensamente com seus parceiros internacionais para desenvolver um pacote de assistência que proporcionará apoio financeiro e técnico rápido para Ucrânia recuperar sua estabilidade econômica", assinalou.
Como parte desse esforço internacional, o governo americano preparou uma ajuda bilateral "focada no atendimento das necessidades mais prementes e que ajude a Ucrânia aplicar as reformas necessárias para que seu programa com o Fundo Monetário Internacional tenha êxito".
O governo de Obama elabora com o Congresso e o governo da Ucrânia um programa de US$ 1 bilhão em garantias de empréstimos para proteger "os ucranianos vulneráveis com a redução dos subsídios à energia".
A russa Gazprom decidiu acabar a partir de abril com a redução do preço do gás vendido à Ucrânia, uma medida adotada no âmbito de um plano de ajuda a esta ex-república soviética.
O comunicado da Casa Branca acrescentou que os EUA fornecerão ajuda técnica para que o Banco Nacional e o Ministério das Finanças da Ucrânia atendam seus problemas mais urgentes.
"Os EUA enviaram assessores técnicos muito experientes para colaborar com as autoridades financeiras ucranianas no manejo de suas pressões de mercado mais imediatas, fornecendo ajuda para que a Ucrânia inicie as reformas no setor da energia", dizia o comunicado.
G1