Ao menos 63 municípios de Minas Gerais estão em situação de anormalidade – com decreto de situação de emergência ou calamidade pública – em razão das chuvas que atingem o Estado. Os dados fazem parte de boletim divulgado na terça-feira, 14, pela Defesa Estadual.
Desde setembro do ano passado, com o período chuvoso, já foram registradas também 26 mortes em todo o Estado. Também foram contabilizados até o momento, 354 desabrigados e 3.270 desalojados.
Em Ipatinga, cidade mais castigada pelas precipitações que provocaram desabamentos no fim de semana, já foram notificadas dez mortes. No domingo, dia 12, houve também uma morte de uma mulher de 36 anos na Rua Finlândia, em Santana do Paraíso, município vizinho.
Nesta quarta-feira, 15, as áreas de instabilidade seguem atuando em praticamente todo o Estado, com maiores acumulados previstos para a faixa norte.
Municípios em situação de anormalidade:
– Brazópolis
– Galileia
– Mendes Pimentel
– Rochedo de Minas
– Guaranésia
– Uberaba
– Tapira
– Conselheiro Pena
– Alfenas
– Carlos Chagas
– São José da Safira
– São Geraldo do Baixio
– Franciscópolis
– Ouro Verde de Minas
– Novo Oriente de Minas
– Virgolândia
– Curral de Dentro
– Glaucilândia
– Malacacheta
– Sem-Peixe
– Salinas
– Capelinha
– Dom Silvério
– Conceição do Pará
– Pequeri
– Tocantis
– Leopoldina
– Antônio Carlos
– Coronel Fabriciano
– Santo Antonio do Aventureiro
– Pedra Bonita
– Bugre
– Raul Soares
– Carmo da Mata
– Coroaci
– Resplendor
– Itambacuri
– Campos Gerais
– Nepomuceno
– Caldas
– Maripá de Minas
– Rio Preto
– Laranjal
– Diogo de Vasconcelos
– Água Boa
– Recreio
– Acaiaca
– Areado
– Campo Florido
– Mirabela
– Claro dos Poções
– Pavão
– Itabirinha
– Guiricema
– Argirita
– Mantena
– Ferros
– São João Do Manteninha
– Barão de Monte Alto
– Presidente Olegário
– Cuparaque
– Açucena
– Espinosa
Em alguns municípios mineiros há registro de dois decretos, em razão do período diferente em que as chuvas provocaram danos. Em alguns deles, também, a situação de emergência ou de calamidade pública foi decretada no ano anterior.
É o caso da cidade de Brazópolis, que teve o primeiro registro em 24 de setembro de 2024, com validade até 22 de março deste ano, mas que também foi afetada recentemente, vindo a registrar novo decreto de situação de emergência em 3 de janeiro. Esse último o vencimento é para 2 de julho deste ano.