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Fiscalização fecha bares que funcionam como ponto de prostituição na região do Porto

Quatro bares localizados no bairro Porto, em Cuiabá, foram fechados pela Operação Retomada, deflagrada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (SORP) nesta sexta-feira (10). Os estabelecimentos estavam operando em desacordo com o alvará de funcionamento, com comércio de alimentos de forma ilegal e indícios de prostituição nos locais.

A fiscalização contou com apoio da Defesa Civil de Cuiabá, Vigilância Sanitária, da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Judiciária Civil.

“Eles foram certificados de que deverão regularizar a situação para continuarem exercendo as atividades. Interessante notar que verificamos diversos quartos e é de conhecimento notório que diversas mulheres aqui acabam fazendo seus programas e, de certa forma, oferecendo ou pagando algum tipo de valor para esses proprietários. Eles negam, mas isso também foi encaminhado para Polícia Civil”, disse a secretária de Ordem Pública, Juliana Palhares.

A coronel da Polícia Militar, Francyanne Lacerda, anunciada como futura secretária Municipal de Segurança Pública, também participou da ação. Segundo ela, a ‘Operação Retomada’ pretende garantir a segurança à população no entorno da Orla do Porto.

“Tivemos reclamações dessa movimentação irregular neste espaço com a inauguração do Aquário Municipal. Verificamos várias mulheres, quartos no fim dos bares, com cama de casal, com banheiros, inclusive verificamos também alguns preservativos usados. São indícios que demonstram que não é só uma atividade de bar que é executada nestes estabelecimentos”, apontou Francyanne.

O secretário da Defesa Civil, Alessandro Borges Ferreira, afirmou que a Secretaria verificou a questão estrutural das edificações com apoio do Corpo de Bombeiros.

“Também apoiamos as ações do Corpo de Bombeiros, que verificou a situação da prevenção de combate a incêndio dos quatro comércios. É um trabalho importante para prevenir e garantir a segurança do cidadão”, observou Alessandro.

O nutricionista e fiscal sanitário, Divalmo Pereira Mendonça afirmou que nos bares foram encontrados uso de produção irregular de refeições. “Verificamos que não atendia às exigências. Além disso, também a questão do próprio local em si, as condições dos prédios, nada atendia às questões de Vigilância Sanitária”, pontuou.

João Freitas

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