Cidades

Com prejuízo de R$ 500 mil no setor produtivo, Silval apresenta ações paliativas

 
As ações foram apresentadas pelo governador na manhã desta quinta-feira (27) a diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).  “Já tivemos um prejuízo contabilizado em torno de 50 mil hectares, quase meio bilhão de reais. O Estado contabiliza perdas de até 2% da produção total”, alegou o presidente da Famato, Rui Prado. 
 
Prado lembrou que muitos municípios de mato-grossenses já decretaram situação de emergência e os prejuízos no setor produtivo são substanciais e podem ser ainda maiores.
 
A situação, segundo ele acontece não somente em decorrência das chuvas que têm prejudicado a colheita de grãos, mas também pelas más condições de trafegabilidade nas estradas estaduais. “Estamos falando do estado que mais produz grãos no país, o cenário é delicado e os prejuízos podem dobrar”, alertou. 
 
O presidente afirmou que é necessária a adoção de um plano emergencial e disse que o diesel encaminhado pelo Estado às prefeituras é importante para fazer “um arranca safra”, mas ainda assim, ele assegurou que a classe produtiva cobra um projeto de recuperação definitiva para a malha viária do Estado. 
 
“A chuvas estão diminuindo ainda forma gradativa, dá para fazer muito pouco nesse momento, acredito que a gente consiga arrancar a safra nesse momento, e a partir da seca fazer trabalho definitivo, onde possa haver trafegabilidade nas estradas”, disse Prado. 
 
O governador Silval Barbosa alegou que a princípio serão tomadas apenas medidas emergenciais e admitiu inclusive, a possibilidade de colocar balsas emergenciais em trechos onde as pontes estão interditadas ou caíram. 
 
O Chefe do Executivo disse ainda um programa Estadual deverá intensificar as parcerias com o setor produtivo para fazer a recuperação de 22 mil quilômetros de estrada de chão, mas ainda sem previsão. 
 
“Falta dinheiro pra investir, o Estado tem limite de investimento e justamente no auge da chuvarada acontece a retirada da safra. Nós precisaríamos por exemplo, de R$ 30 bilhões para fazer asfalto. Falta dinheiro para fazer os enfrentamentos”, finalizou ele. 
 
 

Redação

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