Cidades

Funcionários dos Correios gritam, mas não conseguem falar com Dilma

 
Os trabalhadores reivindicam a manutenção do plano de saúde da categoria, horário de entrega de correspondências reduzido ao período matutino, mais segurança nas agências e pagamento de retroativos do Plano de Cargos Carreiras e Salários de 1995. 
 
Em Cuiabá, representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais de Mato Grosso (Sintect-MT) realizam passeatas, carreatas, panfletagem e outras mobilizações diariamente. Mesmo com a pressão, a empresa mantém o posicionamento de não dialogar com os grevistas, que por sua vez, afirmam que não voltam ao trabalho sem ter as reivindicações atendidas.
 
Batalha perdida?
 
Além do “gelo” da presidente Dilma, os grevistas perderam outra batalha nos tribunais esse final de semana. O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Márcio Eurico Vitral Amaro, acatou o pedido dos Correios e concedeu liminar determinando que a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) deve garantir um efetivo mínimo em atividade em cada unidade da empresa, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
 
Esta foi mais uma decisão judicial a favor dos Correios no decorrer da semana. No Amazonas, na Paraíba, no Piauí e no Rio Grande do Sul, a Justiça proibiu os sindicatos de impedir o acesso dos empregados ao local de trabalho, bem como a execução normal das atividades.
 
Mato Grosso
 
De acordo com informações do Correio, em Mato Grosso 90,60% do efetivo não aderiu à paralisação – o que equivale a 1.538 trabalhadores-, e todas as agências de funcionaram normalmente no Estado.
 
Nos locais em que há paralisação deflagrada, há atraso de cartas e encomendas, pois o movimento está concentrado entre os carteiros, mas aos poucos esses trabalhadores voltam aos seus postos. 
 

Redação

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