Cidades

MPE discute criação de autarquia para gerir Fundo Previdenciário

 
Participaram do encontro, representantes do Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas do Estado, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, deputados estaduais, entre outras autoridades de instituições autônomas que a partir da criação do fundo terão suas pensões e aposentadorias geridas pela autarquia.
 
Segundo o Procurador-geral de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado, além de não dispor de recursos suficientes no orçamento de 2014 para compensação do fundo, os procuradores e promotores de Justiça também estão apreensivos quanto à autonomia da instituição após a homologação das aposentadorias de seus membros e servidores e ao destino dos recursos que serão depositados no fundo.
 
Várias sugestões feitas pelo MPE para mudança do projeto inicial, foram acatadas pelos deputados. O projeto já foi alterado e substituído pelo que foi apresentado em novembro do ano passado, pelo Poder Executivo. De acordo com o relator do fundo, deputado estadual Alexandre César, a previsão é que até março, o projeto seja apreciado e votado.
 
“O substitutivo integral ocorreu com diversas sugestões apresentadas pelo Ministério Público Estadual, Poder Judiciário e Tribunal de Contas do Estado. Acreditamos que é possível avançar ainda mais, de forma que asseguremos que essa nova autarquia possa ter mecanismos eficazes para o pagamento desses direitos aos servidores públicos”, explicou o parlamentar. Ainda de acordo com o parlamentar, o assunto será amplamente debatido com todos os interessados para que até final deste mês, possam dar início aos processos de votação.
 
Em primeira votação, será apreciado o mérito do projeto e, em seguida, a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa. Para que a partir disso, ocorra a votação em 2º turno, a qual vai apreciar a constitucionalidade e legalidade do projeto. “Queremos ouvir todos os lados para que o projeto seja construído não só a partir da proposta do Poder Executivo, mas com a participação dos demais poderes e das instituições autônomas”, destacou o deputado durante evento realizado na Procuradoria Geral de Justiça, na última sexta-feira (07).
 
O presidente da Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), promotor de Justiça Miguel Slhessarenko Júnior, que também participou da reunião na Assembleia Legislativa, salienta a urgência na criação do fundo como a maior preocupação da Associação. “É preciso uma cautela muito grande para verificar a viabilidade e a segurança dessa autarquia. Saber se daqui dez, 15 anos, esse fundo terá condições de arcar com suas aposentadorias e pensões, além de resguardar os direitos já adquiridos dos aposentados atuais”, pontua Slhessarenko.
 
Nesta terça (11), a partir das 15h, o grupo estará reunido novamente, na presidência da Assembleia Legislativa, para dar continuidade às discussões referentes ao projeto de Lei. (informações assessoria)
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Redação

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