Agentes e representantes da Associação que representa a entidade (ASAger), tentavam uma agenda com o vice-governador Chico Daltro (PSD), para tratar sobre as condições de trabalho na autarquia.
“Hoje temos um grau de deficiência muito elevado nas condições de trabalho, quem perde com essa falta de estrutura é a população”, conta o presidente da ASAger, Everton Siqueira.
De acordo com ele, a Agência que regula os serviços de energia, transporte e concessão de rodovias em Mato Grosso, possui apenas 36 agentes e um veículo para fiscalização em todo o Estado.
O problema, segundo Siqueira, seria que as verbas estão contingenciadas pela Secretaria de Estado de Fazenda, “por isso, viemos até aqui para que o vice-governador interceda por nós junto ao secretário Marcel de Cursi”, complementa.
Vencimentos
Outro ponto levantado pelos agentes é a questão salarial. Das 35 categorias de servidores do Estado, cinco não foram contempladas com o reajuste realizado recentemente, entre eles os analistas reguladores da Ager.
Mesmo com a preocupação dos agentes, o presidente da ASAger, afirma que o aumento salarial ainda não está pauta de discussões junto ao vice-governador.
“Precisamos de sete milhões por ano para nos mantermos, mas arrecadamos pouco mais de um milhão, por isso, não somos autossuficientes. O que pode nos ajudar é o desempaque do processo licitatório do transporte”, explica Siqueira.
Ainda assim, ele pontua que essa questão continua em segundo plano, “no momento a preocupação da categoria é com a melhoria das condições de trabalho”.
Caso não sejam atendidos, os servidores prometem outras manifestações para os próximos dias.
