O comandante de Operações Especiais, tenente coronel Otomar Pereira, explica que no momento são treinados seis cães, sendo cinco farejadores de pessoas e um de explosivos.
Os cães que são treinados para seguir o odor das pessoas podem auxiliar na busca de bandidos da modalidade “novo cangaço”, por exemplo, que em fuga costumam se esconder na mata.
“A cavalaria tem o aspecto psicológico, a estatura criada pelo animal para o policial intimida, mas ao mesmo tempo a presença do animal atrai o cidadão e ainda serve como uma plataforma de observação, permitindo uma visão mais ampla ao policial”, explica Otomar Pereira.
O Comandante ainda destaca a importância da Cavalaria na contenção de grupos, pois dificilmente alguém se contrapõe a um policial montado.
Preparação
A expectativa é que o treinamento dos cães termine em três meses, quando completam um ano e meio, idade em que é possível verificar se estão realmente prontos para o serviço. Policiais que também são condicionados como tratadores se formam na mesma data.
A tropa da Cavalaria (homem/cavalo) terminou na semana passada o treinamento e começam a operar na rua. Em principio, os policiais montados só serão avistados nas cercanias do Batalhão, localizado no Centro de Eventos da Acrimat.