Eles partiram da Praça da República, na Avenida Getulio Vargas, desceram a Rua Barão de Melgaço, depois a Isaac Póvoas, seguindo pela Prainha e de volta a Praça. Esse é o nono dia de paralisação dos trabalhadores dos Correios e não existe expectativa de volta aos trabalhos.
De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais de Mato Grosso (Sintect-MT), Alexandre Aragão a greve continua pois a empresa mantém o posicionamento de não dialogar com os grevistas, que por sua vez, afirmam que não voltam ao trabalho sem ter as reivindicações atendidas.
Entre as reivindicações está, a manutenção do plano de saúde, horário de entrega reduzido ao período matutino, mais segurança nas agências e pagamento de retroativos PCCS de 1995.
“A mudança sugerida no plano de saúde é ilegal, pois descumpre a sentença normativa do acordo coletivo assinado no Tribunal Superior do Trabalho ano passado. Além disso, a entrega de correspondências no período matutino já acontece em vários municípios, e não é implantada aqui por falta de vontade, ela melhora a qualidade de vida dos carteiros e para a comunidade que recebera seus documentos e encomendas pela manhã”.
Alexandre Aragão afirmou que mais passeatas, carreatas, panfletagem e outras mobilizações acontecerão durante a greve. “Nós figuramos entre as profissões mais confiáveis no Brasil e todos sabem o quanto o nosso trabalho é difícil, por isso sabemos que a população nos apoia”, finalizou.