Apesar de se tratar da obra mais cara com vistas à Copa 2014, é a mais atrasada. Os trilhos devem chegar apenas até a ponte Júlio Muller, no bairro do Porto, quando o previsto era chegar aos terminais do CPA e do Tijucal, no Coxipó, com extensão de 22 quilômetros.
Mesmo diante de todos os problemas no processo de construção do VLT, em dezembro do ano passado o governador Silval Barbosa chegou a anunciar que os primeiros testes operacionais do modal, principal obra de mobilidade urbana de Cuiabá para a Copa de 2014, deveriam ser feitos a partir de fevereiro de 2014 em Várzea Grande.
Até o momento também não houve nenhuma movimentação para a construção da Estação do Porto – uma das quatro que estão previstas no projeto do VLT e que é necessária para marcar o final do primeiro trecho ativo do modal na Copa. A estação deve ser construída em uma área de aproximadamente 10 mil m², que hoje é ocupada por parte do Atacadão, na Avenida XV de Novembro.
Esta semana o trecho da Alameda Júlio Müller, perto da ponte Júlio Muller, que liga a região do Porto em Cuiabá à Avenida da FEB, em Várzea Grande, foi interditado para obras de drenagem antes da instalação dos trilhos.
O assessor de Mobilidade Urbana da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Josemar Sobrinho, disse que a previsão para a conclusão dessa obra é de oito dias. Quando essa fase da obra for concluída, deve ser feito o bloqueio parcial da Avenida da FEB, no trecho da ponte Júlio Müller, no sentido Várzea Grande-Cuiabá. Essa etapa dos trabalhos que ainda será executada ainda não tem previsão para ser concluída.
Polêmica – Por constar na Matriz de Responsabilidade, o VLT contou com facilidades como a licitação por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que motivou ação do Ministério Público Estadual (MPE), em 2012, sob o argumento de que a obra não ficaria pronta para a Copa 2014.