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“Várias famílias dependendo de benefícios sociais demostram a estagnação da economia em VG”, afirma Flavia Moretti

Em entrevista ao Podcast Pinga Fogo, a pré-candidata à prefeitura de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), alertou para o empobrecimento do município nos últimos anos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Várzea Grande atualmente é a quarta economia do estado, mas de acordo com as projeções, deve cair para a sexta posição no ano que vem, e ser a nona em 2029, mesmo sendo a segunda mais populosa do estado.

De acordo com a liberal, isso acontece pela falta de um plano de desenvolvimento econômico, e pela falta de estratégia do poder executivo de atrair empresas para se instalarem no município.

“Antes conhecida como ‘Cidade Industrial’, Várzea Grande enfrenta nos dias de hoje a dura realidade da pobreza. Segundo levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), mais de 81 mil famílias de Várzea Grande fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais (CADÚnico). Uma em cada quatro famílias depende de benefícios sociais para sobreviver, isso mostra o desastre que está a economia do munícipio, não tem emprego de boa qualidade na cidade”, aplicou.

Ainda de acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que é a riqueza produzida por cada cidadão, em média, em Várzea Grande é de R$ 34 mil. Enquanto a média em Mato Grosso é de R$ 63 mil, e a média nacional é R$42 mil.

“Isso é outro dado que mostra o empobrecimento da nossa população. O trabalhador de Várzea Grande produz metade da riqueza que o cidadão mato-grossense produz, porque não há oportunidade de crescimento e nem ambiente econômico para isso, existem empregos no município, mas são aqueles de baixa remuneração e com pouca oportunidade de crescimento”, explicou.

A afirmação de Flávia Moretti é comprovada pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontou que a qualidade do emprego é ruim e de baixa remuneração em Várzea Grande, onde a média salarial é de 2,1 salários mínimos, enquanto em Cuiabá, cidade vizinha, é de 3,9 salários mínimos.

“Várzea Grande não tem uma vocação econômica, tivemos vários ciclos de desenvolvimento, mas nenhum se sustentou ou prosperou. Isso faz com que nossa população busque trabalho em Cuiabá, algo que impacta diretamente na economia daqui”, finalizou.

Com Assessoria

Lucas Bellinello

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